Pode levar até uma hora para os anúncios aparecerem na página. Cons

noticias445 Seja bem vindo ao nosso site TV AMPARO!

Brasil

Ditadura e Democracia: Da Repressão ao Caos, o Brasil Perdeu o Rumo?

Publicada em 01/04/25 às 18:10h - 527 visualizações

@PaulinhoCunha


Compartilhe
Compartilhar a noticia Ditadura e Democracia: Da Repressão ao Caos, o Brasil Perdeu o Rumo?  Compartilhar a noticia Ditadura e Democracia: Da Repressão ao Caos, o Brasil Perdeu o Rumo?  Compartilhar a noticia Ditadura e Democracia: Da Repressão ao Caos, o Brasil Perdeu o Rumo?

Link da Notícia:

Ditadura e Democracia: Da Repressão ao Caos, o Brasil Perdeu o Rumo?
 (Foto: Internet)

A ditadura militar no Brasil ocorreu entre 1964 e 1985, um período marcado pelo autoritarismo, censura, perseguição política e repressão dos direitos civis. Oficialmente, o governo brasileiro reconhece 434 casos de mortes e desaparecimentos políticos. No entanto, segundo Eugênia Gonzaga, presidente da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, esse número pode ser ainda maior.

A censura oficial a filmes, peças de teatro, discos de música e outras manifestações artísticas se intensificou especialmente a partir da Constituição de 1967, três anos após o golpe. A repressão à liberdade de expressão era severa: palavras, ideias e qualquer forma de contestação ao regime eram combatidas com violência. Nos porões da ditadura, opositores, estudantes, jornalistas e ativistas sofreram perseguições e torturas. Foi um período de medo e silêncio imposto à força.

No entanto, o regime também teve como um de seus focos o combate a grupos armados que realizavam atentados e se organizavam contra o governo. Durante esse período, terroristas foram combatidos e muitos acabaram presos ou mortos em confrontos com as forças de segurança. Esse embate entre a repressão do Estado e os movimentos revolucionários marcou um dos períodos mais violentos da história recente do Brasil.

Apesar da repressão, o país vivenciou um expressivo crescimento econômico entre 1968 e 1973, com o Produto Interno Bruto (PIB) crescendo, em média, 11,1% ao ano – período que ficou conhecido como o "milagre econômico". Esse avanço foi impulsionado por incentivos às exportações, entrada de capital estrangeiro e a criação de estatais como Telebrás, Embratel e Infraero. Mas quem realmente se beneficiou desse crescimento? A população em geral ou a elite que apoiava o regime? O "milagre" também trouxe um grande endividamento externo e a concentração de riqueza, gerando uma conta que o Brasil levaria décadas para pagar.

E hoje, qual é a nossa realidade? Ainda podemos responsabilizar apenas o passado pelos desafios que enfrentamos?

O Brasil do século XXI vive sua própria crise. Segundo dados do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp), entre janeiro e dezembro do ano passado foram registrados 35.642 homicídios dolosos, 1.438 feminicídios, 924 latrocínios e 718 casos de lesões corporais seguidas de morte. Como pode a democracia tão aclamada matar mais em um único ano do que toda a ditadura? Lutamos pela democracia para isso? A violência se alastra como uma doença sem controle, enquanto criminosos cumprem penas brandas e logo retornam às ruas. O sistema carcerário falha em ressocializar, tornando-se um ciclo vicioso que apenas recicla a criminalidade. O tráfico e o crime organizado recrutam jovens cada vez mais cedo, oferecendo-lhes aquilo que o Estado nunca proporcionou: oportunidades.

A falta de infraestrutura, moradia e acesso a itens básicos do cotidiano faz com que a exploração sexual infantil aumente a cada ano. Crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade são aliciados e explorados, muitas vezes à vista de todos, sem que políticas públicas eficazes sejam implementadas para impedir esse crime brutal. O abandono social e a ausência de perspectivas de futuro tornam-se um terreno fértil para redes criminosas que lucram com a miséria e a desesperança.

A saúde pública, sucateada, faz com que cidadãos aguardem meses – ou até anos – por consultas e cirurgias essenciais. A educação, antes vista como a chave para um futuro melhor, despenca nos rankings internacionais, condenando gerações a um ciclo de falta de conhecimento e dependência.

E a corrupção? Esquemas de desvio de dinheiro público, antes denunciados com veemência, seguem se multiplicando, drenando recursos dos cofres públicos enquanto a população sofre com serviços básicos precários. A infraestrutura do país se deteriora: a transposição do Rio São Francisco, anunciada como uma solução para a seca no Nordeste, enfrenta problemas de manutenção e gestão. A segurança pública, essencial para garantir ordem, segue sem investimentos adequados, deixando a polícia sem os recursos necessários para combater o crime com eficiência.

Diante desse cenário, surge a pergunta: qual é, de fato, o grande problema do Brasil? A repressão da ditadura nos mostrou que autoritarismo não é a solução, mas a democracia que veio depois resultou em um Estado inchado, ineficiente e refém de interesses políticos. Erramos na transição? Falhamos em construir uma nação sólida após os anos de repressão?

Não se trata de nostalgia ou exaltação de um passado sombrio, mas de uma reflexão sobre os caminhos que escolhemos. O Brasil precisa, com urgência, resgatar valores fundamentais como justiça, ética e responsabilidade. O desenvolvimento de um país vai além do crescimento econômico – ele exige caráter, ordem e compromisso com o povo.

O passado deve nos ensinar. O presente exige atitude. O futuro, ainda incerto, depende das decisões que tomarmos agora.




ATENÇÃO:Os comentários postados abaixo representam a opinião do leitor e não necessariamente do nosso site. Toda responsabilidade das mensagens é do autor da postagem.

Deixe seu comentário!

Nome
Email
Comentário
0 / 500 caracteres


Insira os caracteres no campo abaixo:








Nosso Whatsapp

 (19) 9 9691-4486

Visitas: 86115
Usuários Online: 8
Copyright (c) 2025 - TV AMPARO
Converse conosco pelo Whatsapp!