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Amparo e Região

PEDÁGIO AQUI NÃO!

Publicada em 31/03/25 às 17:05h - 189 visualizações

@PaulinhoCunha


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PEDÁGIO AQUI NÃO!
 (Foto: Internet)

A instalação de 37 novas praças de pedágio nas regiões do Circuito das Águas, Mogiana e Bragantina, anunciada pelo Governo do Estado de São Paulo, representa um verdadeiro assalto ao bolso da população trabalhadora. Em Amparo, a revolta é evidente, e a indignação se transforma em luta, com uma campanha de recolhimento de assinaturas contra essa medida. O prefeito Carlos Alberto Martins, que encabeça essa batalha, foi enfático: “A gente concorda com as melhorias, mas cobrar mais da população? De jeito nenhum!”.

E ele tem razão! O impacto econômico dessa decisão será devastador. Trabalhadores que já lutam diariamente para sobreviver, pequenos produtores rurais e empresários locais verão suas rendas cada vez mais esmagadas pelos custos abusivos dos pedágios. Quem precisa se deslocar entre cidades vizinhas será penalizado, tendo que tirar do próprio sustento para pagar por algo que já deveria ser garantido pelos impostos. Com a inflação corroendo os salários, essa nova cobrança é um tapa na cara do povo, que mais uma vez paga a conta da incompetência estatal.

O setor produtivo também será atingido com força. O aumento dos custos logísticos será repassado diretamente ao consumidor, tornando os produtos mais caros e inviabilizando muitos negócios. Pequenos produtores rurais, que já enfrentam dificuldades para manter suas atividades, serão ainda mais sufocados. Como competir em um mercado onde até a circulação de mercadorias é taxada de forma abusiva?

Serviços essenciais como motoboys, entregas da Shopee, Mercado Livre e outras plataformas de e-commerce serão duramente afetados. O aumento do custo de transporte será repassado diretamente para as taxas de coleta e entrega, tornando as compras online mais caras para o consumidor e reduzindo a viabilidade de pequenos empreendedores que dependem dessas plataformas para vender seus produtos. Esse é mais um golpe na economia local e na população que já sofre com altos custos de vida.

O transportador autônomo rodoviário também será brutalmente impactado. Uma carreta, por exemplo, possui seis eixos e paga por cada um deles. Se antes não havia pedágio, agora ele terá que arcar com valores exorbitantes. Em um trecho com quatro novas praças de pedágio, esse caminhoneiro pagará quatro vezes o valor, tanto na ida quanto na volta, multiplicado por seis eixos (é dizer: 4 x 2 x 6). Um custo insustentável que compromete ainda mais a rentabilidade desses profissionais, tornando o transporte de cargas mais caro e, inevitavelmente, impactando o preço final dos produtos para toda a população.

A verdade é que essa medida escancara, mais uma vez, a incapacidade do governo em gerir os recursos públicos. O dinheiro dos impostos, que deveria ser usado para garantir estradas de qualidade, é desperdiçado, e a solução encontrada é sempre a mesma: jogar o problema no colo da população. É revoltante ver que, em vez de cortar desperdícios e combater a corrupção, o Estado opta pelo caminho mais fácil, onerando ainda mais quem já paga caro para viver.

E os impactos vão além da economia. A região do Circuito das Águas, conhecida por seu turismo, também sofrerá. A implantação de novas praças de pedágio pode afastar visitantes, reduzindo o fluxo turístico e prejudicando comerciantes, hoteleiros e toda a cadeia econômica local. Os moradores, que dependem dessa movimentação, serão duplamente prejudicados: pagarão mais para se locomover e ainda sofrerão com a queda na economia.

Diante desse ataque aos direitos da população, a mobilização é fundamental. O recolhimento de assinaturas é apenas o começo. É preciso aumentar a pressão, cobrar transparência nas decisões e exigir que os governantes escutem o clamor do povo. Não podemos aceitar calados que nos imponham mais esse fardo.

Chega de pagar pela incompetência dos que deveriam zelar pelo bem público! A população já contribui com altos impostos e tem o direito de trafegar por estradas decentes sem ser explorada. A luta contra essa medida é uma questão de dignidade, justiça social e sobrevivência econômica. A região de Amparo, o Circuito das Águas e toda a população atingida não podem e não vão aceitar esse absurdo!




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