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Política

A institucionalização do crime no INSS: como o governo abandonou os mais pobres

O que temos aqui é um caso de crime organizado institucionalizado

Publicada em 10/05/25 às 11:39h - 106 visualizações

Paulinho Cunha


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A institucionalização do crime no INSS: como o governo abandonou os mais pobres
Ilustração  (Foto: Foto Divulgação)

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que deveria ser um dos principais instrumentos de proteção social no Brasil, virou cenário de uma das maiores vergonhas administrativas da história recente. Um esquema criminoso, amplo e silencioso, desviou bilhões de reais de aposentados, pensionistas e beneficiários de auxílios, justamente a parcela mais vulnerável da população.

Os números são escandalosos: entre 2016 e 2023, estima-se que R$ 1,48 bilhão tenham sido desviados apenas em fraudes envolvendo associações e entidades que impuseram descontos indevidos nos benefícios de milhões de segurados. De 2019 a 2024, esse número saltou para R$ 6,3 bilhões, segundo apuração da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Polícia Federal. Isso sem contar outros esquemas, como os empréstimos consignados não autorizados, identidades fictícias para obtenção do BPC (Benefício de Prestação Continuada) e propinas distribuídas a servidores e diretores do próprio INSS.

É inaceitável que um governo que se apresenta como defensor dos pobres e da classe trabalhadora tenha permitido que esse tipo de crime se institucionalizasse. E mais: que só tenha agido após pressão pública, ações da CGU e operações da Polícia Federal. A estrutura que deveria fiscalizar e proteger os direitos dos aposentados foi, na prática, cúmplice, por omissão ou por conivência.

Não estamos falando de golpes isolados ou do famoso “jeitinho brasileiro”. O que se desenhou foi um esquema sistêmico de corrupção, com servidores públicos recebendo propina, entidades fraudulentas com acesso direto à folha de pagamento dos benefícios e um ambiente de completa ausência de controle. Ex-diretores e até o presidente do INSS à época foram alvos de operações, afastamentos e investigações. Empresas de fachada ligadas a familiares de servidores receberam milhões de reais como parte da engrenagem criminosa.

Enquanto isso, o aposentado de 1 salário mínimo via mês a mês descontos que sequer autorizou em nome de supostas associações, sindicatos e clubes fictícios. Em muitos casos, sequer sabia do que se tratava. E o mais revoltante: ninguém avisava, ninguém explicava, e ninguém fazia nada.

A atuação do Tribunal de Contas da União (TCU), da CGU e da AGU conseguiu estancar parte do estrago: bloqueios de bens de entidades suspeitas (R$ 2,56 bilhões), suspensão de novos descontos, instauração de processos administrativos contra servidores e entidades, e início da devolução automática dos valores retidos. Mas tudo isso só começou depois que o estrago já estava feito.

E, como se não bastasse o escândalo em si, a grande mídia  de forma conveniente, tenta suavizar a responsabilidade do atual governo. Em vez de cobrar as autoridades que estão no poder agora, prefere jogar a culpa em gestões anteriores. Mas os fatos são teimosos: o grosso dos desvios ocorreu entre 2019 e 2024, período em que o atual governo teve tempo, estrutura e autoridade para agir e não agiu.

O que temos aqui é um caso de crime organizado institucionalizado, protegido por uma burocracia ineficiente e por uma narrativa de governo popular que desmorona diante da realidade. A verdade é que, toda vez que a esquerda assume o poder, quem se lasca é a população, especialmente os mais pobres, que continuam sendo enganados, saqueados e esquecidos pelos mesmos que dizem defendê-los.

A corrupção no INSS não é apenas um escândalo de cifras – é um retrato do abandono moral e político do Estado brasileiro. O mínimo que se espera agora é a responsabilização exemplar dos envolvidos, a devolução integral dos valores aos segurados lesados e, sobretudo, vergonha na cara de quem usa o discurso social para se manter no poder enquanto permite que os pobres sejam explorados.


Contrários à CPMI do INSS, por partido:

PT (Partido dos Trabalhadores) – nenhum dos 68 deputados federais assinou o requerimento, indicando voto contrário unânime da bancada. São 72 parlamentares no total (incluindo 2 senadores)

PCdoB (Partido Comunista do Brasil) – a bancada inteira do PCdoB não assinou. São 8 deputados.

PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) – nenhum dos 13 deputados do PSOL assinou.

PV (Partido Verde) – bancada unificada contra. São 4 deputados.

CIDADANIA – assinou apenas Arnaldo Jardim (CIDADANIA-SP) camara.leg.br. Os demais não assinaram

AVANTE – 5 deputados contrários: André Janones (Deputado, AVANTE-MG); Bruno Farias (Deputado, AVANTE-MG); Delegada Ione (Deputada, AVANTE-MG); Luis Tibé (Deputado, AVANTE-MG); Pastor Sargento Isidório (Deputado, AVANTE-BA)

PDT (Partido Democrático Trabalhista) – 19 deputados contrários


Fontes: Registros de assinaturas da Câmara e Senado (via notícias e pôrmez) poder360.com.br gazetadopovo.com.br. Cada parlamentar foi classificado pelo partido atual e pelo cargo (Deputado ou Senador) conforme essas fontes.






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