A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) está reconsiderando a proposta de limitar a mamografia de rastreamento para mulheres entre 50 e 69 anos, após uma onda de críticas e pressão da sociedade. A ideia inicial, que previa o exame a cada dois anos, gerou polêmica e levou a agência a avaliar a inclusão de mulheres a partir dos 40 anos.
A proposta original, divulgada em consulta pública, foi alvo de fortes críticas de movimentos sociais, especialistas em saúde e da opinião pública, que defendem o acesso ao exame como uma ferramenta essencial para a prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama. A apresentadora Ana Furtado, por exemplo, foi uma das vozes que se manifestaram contra a medida, destacando a importância da mamografia para mulheres mais jovens.
Diante da repercussão negativa, a ANS decidiu reabrir as discussões sobre o tema. A agência reguladora ainda não divulgou detalhes sobre as mudanças, mas a expectativa é que a nova proposta inclua a mamografia para mulheres a partir dos 40 anos, mantendo a periodicidade de dois em dois anos.
A decisão final deve ser anunciada nos próximos dias, após análise das contribuições recebidas durante a consulta pública. Enquanto isso, a ANS reforça a importância do diálogo com a sociedade e especialistas para garantir políticas de saúde que atendam às necessidades das mulheres.