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O clínico geral Natan Chehter, do Hospital Estadual Mário Covas, em São Paulo, reforça que é imprescindível descartar outras condições antes de concluir que se trata de ansiedade. “Por exemplo, um paciente com dor no peito deve ser investigado para um possível infarto e essa hipótese precisa ser excluída antes de associar os sintomas à ansiedade”, diz.
De acordo com o médico, os “sintomas ansiosos” podem se confundir com doenças como gastrite, infarto, acidente vascular cerebral (AVC), crise de asma e até piorar quadros de diarreia, tontura ou palpitação. Outras condições, são:
O clínico geral reforça que o cuidado médico deve ser abrangente, investigando as várias possibilidades e garantindo que nenhuma condição física grave seja negligenciada.
“Identificar corretamente essas doenças é essencial para que o paciente receba o tratamento mais adequado e para evitar que problemas urgentes sejam confundidos com ansiedade. Por isso, o processo de exclusão é o caminho mais seguro para garantir um diagnóstico preciso”, diz.
Como tratar a ansiedade
A ansiedade é uma reação natural do corpo a situações de estresse e perigo, ativando respostas físicas e mentais como aumento da frequência cardíaca, respiração acelerada e tensão muscular. No entanto, quando esses sintomas se tornam contínuos e intensos, podem indicar um transtorno de ansiedade.
A psicóloga Luciana Oliveira afirma que o tratamento da ansiedade pode variar conforme a gravidade e as necessidades individuais do paciente. “A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é uma das abordagens mais eficazes, pois ajuda o paciente a identificar e modificar padrões de pensamento e comportamento que alimentam a ansiedade”, esclarece.
Em casos mais graves, o tratamento pode incluir o uso de medicação.
“Dependendo da situação, o psiquiatra pode prescrever ansiolíticos ou antidepressivos para ajudar a controlar os sintomas”, comenta a psicóloga. Ela reforça que o acompanhamento médico é essencial nesses casos, pois a medicação deve ser ajustada conforme a evolução do paciente.
Além disso, Luciana destaca a importância de práticas de autocuidado para complementar o tratamento. “Exercícios físicos, técnicas de respiração e mindfulness são ferramentas poderosas para ajudar a controlar a ansiedade no dia a dia”, explica.
Esses hábitos não apenas contribuem para a redução dos sintomas, mas também promovem uma melhora significativa na qualidade de vida. “Cada tratamento é personalizado, focado em oferecer alívio e bem-estar para o paciente”, finaliza a psicóloga.