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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) vive mais um capítulo turbulento em sua história. Nesta quinta-feira (15), a Justiça do Rio de Janeiro decidiu afastar Ednaldo Rodrigues do cargo de presidente da entidade máxima do futebol brasileiro. A decisão foi proferida pelo desembargador Gabriel de Oliveira Zéfiro, que também nomeou o vice-presidente Fernando Sarney como interventor, responsável por convocar novas eleições "o mais rápido possível".
A medida judicial anulou um acordo anterior, homologado judicialmente, que viabilizou a reeleição de Ednaldo em março de 2025. Segundo a decisão, há indícios de que a assinatura do ex-presidente da CBF, Antônio Carlos Nunes de Lima – o Coronel Nunes – no referido acordo pode ter sido falsificada. Laudos periciais levantaram dúvidas sobre a autenticidade do documento e sobre a capacidade cognitiva de Nunes na época da assinatura, uma vez que ele enfrentava sérios problemas de saúde.
Este é o segundo afastamento de Ednaldo do comando da CBF. Em dezembro de 2023, ele já havia sido destituído, mas conseguiu retornar ao cargo no mês seguinte por decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A nova reviravolta ocorre poucos dias após a CBF anunciar a contratação de Carlo Ancelotti como novo técnico da seleção brasileira, uma medida que visava fortalecer a imagem da entidade no cenário internacional e consolidar um novo ciclo de trabalho rumo à Copa do Mundo de 2026.
Com a nomeação de Fernando Sarney como interventor, a CBF deverá realizar novas eleições em breve. A instabilidade administrativa preocupa dirigentes e torcedores, e levanta dúvidas sobre a continuidade das decisões recentes, incluindo a chegada de Ancelotti à seleção.